segunda-feira, 28 de agosto de 2017

UM AGOSTO DE DIVERSIDADE CULTURAL


Agosto foi intenso culturalmente para Guaçuí, pois várias atividades artísticas foram desenvolvidas dentro do Teatro Fernando Torres, nas praças do centro e em escolas. Tudo para que nossa população, principalmente os jovens, tenha acesso a bens imateriais como o teatro, a dança, a literatura, a música, o artesanato e as artes plásticas.
Guaçuí Em Cena
No dia 03 de agosto, o Ponto de Cultura Guaçuí Em Cena fez o encerramento de mais um módulo de oficina de teatro, dessa vez com o professor Edmar da Silva, que ministrou Jogos Dramáticos e Improvisação. O encerramento reuniu cerca de 20 alunos, que encenaram uma criação coletiva, fruto dos exercícios realizados nas aulas. Atores desenvolveram uma trama bem atual em que vítima se apaixona por sequestrador, desafiando família e sociedade.
Mostra de bandas e orquestras de violão
Naquele mesmo dia, poucas horas antes, também no Teatro Fernando Torres, alunos de várias escolas da região fizeram apresentações de bandas, orquestras de violão e corais, dentro de uma mostra promovida pela Superintendência de Educação da Regional do Caparaó. Foram momentos de intensa harmonia, em que jovens músicos guaçuienses também estiveram presentes, não representando nosso município, mas sim as cidades onde eles agora desenvolvem suas atividades, como Jovane Anacleto, em Muniz Freire; e Richardson Peixoto, em Irupi.
Semana Romântica da Escola Antônio Carneiro
Já no período de 09 a 11 de agosto, na Escola “Antônio Carneiro Ribeiro”, alunos dos três turnos da escola, agora contemplando também o ensino médio, realizaram sua 1ª Semana Romântica com o tema “O amor no encontro das raças”. A literatura se intercalou à música, ao teatro, à dança, à pintura, que resultou numa série de boas apresentações, com destaque à reprodução de danças típicas como o carimbó (brasileiro), o “bate o pé” (português) e a tarantela (italiana). Sem dúvida, os alunos esbanjaram talento, numa semana que também se comemorou o Dia do Estudante.

18º Festival Nacional de Teatro de Guaçuí
A maior movimentação cultural foi a edição do 18º Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, com produções do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Goiás. 20 espetáculos, 21 apresentações, 16 debates, 01 exibição de vídeo, 01 exposição, 2 oficinas e 01 lançamento de vídeo foram os números de evento que reuniu mais de quatro mil espectadores, consolidando uma das melhores mostras de teatro do país. Alguns espetáculos tiveram maior destaque, como os trabalhos cariocas: O beijo no asfalto, A farra do boi bumbá e Juvenal, Pita e o Velocípede, os grandes vencedores. Porém, destaque também para Nos bastidores da lona (de São Paulo), Couro de cabra e a Promessa (de Vitória), Encontro (de Jundiaí) e O candelabro (de Lauro de Freitas), este vencedor do Prêmio Paulo Honório da Costa, dado pelos organizadores do festival.

Mostra de espetáculos da UVV

Agora é esperar o primeiro final de semana de setembro, dias 02 e 03, quando Guaçuí recebe os espetáculos dos alunos de graduação em  artes cênicas da UVV, de Vila Velha, com duas produções: dia 02, às 20 horas, apresentação de ALICE UMA QUASE ÓPERA, PUNK-ROCK CONTEMPORÂNEA,  Cia. Poéticas da Cena Contemporânea; e FILHOS DO PASSADO,  da Cia. Di Lata, no dia 03, às 18 horas. Vale a pena prestigiar!

Um balanço sobre o Festival Nacional de Teatro de Guaçuí




A cidade de Guaçuí realizou no período de 13 a 19 de agosto, o seu 18º Festival Nacional de Teatro, que é um dos mais importantes no cenário teatral do Espírito Santo, e que vem ganhando destaque em toda mídia nacional devido ao trabalho sério de compromisso com a qualidade exigida aos participantes, pela equipe realizadora.

Este evento ratifica o hábito da população da região do Caparaó em prestigiar os espetáculos que se apresentam no Festival desde o ano de 2000, e ao mesmo tempo em que conhece as diferenças culturais de cada região brasileira, quer seja do nordeste, do sudeste, do norte ou do sul do país. Ele ainda fomenta as artes cênicas, aproximando o público dos grupos e os grupos das aspirações do povo. O público, segundo seus organizadores, se envolve não só com o teatro, mas também com outras manifestações artísticas como a dança, fotografia e a literatura.
Mantendo sua estrutura dos anos anteriores, o Festguaçuí deste ano recebeu oito trabalhos adultos, seis para infância e juventude, e cinco de rua. Contou também com um espetáculo convidado, sendo do Coletivo Emaranhado, pela primeira vez no evento com o espetáculo Ser (Tão),que veio pelo projeto de Circulação do Estado. Também houve o lançamento do livro de Rômulo Musiello sobre o Grupo Ponto de Partida, um dos mais importantes no cenário teatral dos anos 70 e 80 em Vitória; e ainda a abertura oficial da Exposição “Quatro”, de Eder Gaioski, mostrando em fotografias os quatro últimos anos do Grupo “Gota, Pó e Poeira” em Curitiba – PR. 

 As mostras reuniram montagens do Sul do Estado do Espírito Santo, da grande Vitória, e ainda espetáculos inscritos de outras partes do Brasil, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e Minas Gerais, selecionados no ano passado, em setembro (tendo em vista a inscrição do Festival no edital setorial de artes cênicas, da Secretaria de Estado da Cultura) e alguns neste ano, devido à desistência de alguns trabalhos.
 O festival superou as expectativas e contou com uma casa lotada praticamente todos os dias nas diversas sessões, e movimentou a cidade de Guaçuí, aquecendo o cenário cultural da região do Caparaó. Hoje ele se confirma como um dos principais atrativos culturais do Espírito Santo. O evento é coordenado pelo Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira”, e contou com recursos do Funcultura – Secretaria de Estado da Cultura, da Prefeitura Municipal de Guaçuí e do comércio local.

Os trabalhos vencedores pelo o júri oficial (formado por Luiz Carlos Cardoso, Luiz Navarro, João Bosco Amaral e Samir Sigmeu Porto)  foram de companhias cariocas: Juvenal, Pita e o Velocípede – da Cia Pandorga; A farra do boi bumbá – da Cia Os Ciclomáticos; e O beijo no asfalto – da Cia CTI. Já pelo júri popular, os vencedores foram: Nos batidores da lona, da Cia Canta Circo, de São Paulo; Encontro- da Cia Tramp de Palhaços,  de São Paulo; e Couro de Cabra e a Promessa, da Trupe Iá Poco, esta de Vitória – ES. Como nos últimos três anos, o Festguaçuí ainda entregou o Troféu Paulo Honório da Costa ao grupo de destaque, sendo a Cia Távola, de Lauro de Freitas, com o belo espetáculo “O Candelabro”.









segunda-feira, 7 de agosto de 2017

SER (TÃO) ABRE FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO


Neste domingo começa o 18º Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, que traz importantes companhias de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Espírito Santo, somando vinte espetáculos, nos mais variados estilos. O público terá oportunidade de ver comédias farsescas, tragédias familiares, dramas modernos, espetáculos juvenis e grandes clássicos da literatura, todos bom boas trajetórias em seus Estados.
Quem abre o festival é o espetáculo capixaba de teatro e dança “Ser (tão)”, no próximo domingo, às 20 horas, logo após o lançamento do livro de Rômulo Mussielo sobre um dos mais tradicionais grupos teatrais do Espírito Santo, o Ponto de Partida, com trajetória nos anos 70 e 80.
Performatizar o habitual, restaurar comportamentos, esta é a concepção de Ser (Tão). Por meio do canto, dança e teatro o Coletivo Emaranhado estruturou um espetáculo onde são narrados os contrapontos, oposições e contradições da vida do retirante nordestino dos anos 60 que saíra do interior do nordeste para tentar uma vida de maior oportunidade em São Paulo/SP. A entrada para este espetáculo é gratuita.

Escritor alegrense lança romance
O músico, ator, dramaturgo e advogado alegrense Danyel Sueth fez o lançamento do seu livro "Os Dalmarco", em Alegre, continuando a trajetória de importantes nomes na literatura capixaba. Escrito com lirismo e objetividade, o livro foi lançado na sexta feira à noite, dia 04 de agosto, no Espaço Cultural Elias Simão, no Instituto Histórico e Geográfico de Alegre - antiga Estação Ferroviária do município.
A publicação, feita pela editora Cousa, de Vitória, levou aproximadamente dois anos e meio para ser concluída, e disserta com extrema sensibilidade sobre a história da família Dalmarco. O romance conta a saga fictícia da família, que é surpreendida por um testamento deixado pelo patriarca, revelando aos filhos acontecimentos insólitos relacionados ao seu passado que interferem profundamente na vida de cada um dos herdeiros.
Entre o público presente, estavam - além da comunidade intelectual alegrense – estudantes da Fafia, incluindo alunos de Guaçuí, e outros convidados, incluindo a fonoaudióloga Ana Cláudia Lamas, acompanhada de seu esposo. Foi uma noite de boa literatura, música e café.

Guaçuí Em Cena encerra oficina de Jogos Dramáticos
O Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira”, através do seu Ponto de Cultura e Projeto Guaçuí Em Cena, realizou na quinta-feira passada, dia 03 de agosto, o encerramento do 2º módulo de oficinas contempladas pelo edital nº 002/2016, da Secult-ES. Este módulo foi ministrado pelo professor Edmar da Silva e foi de Jogos Teatrais. O encerramento contou com uma apresentação de esquete feita com os alunos, utilizando-se sons, concentração, pantomima e algumas falas. O tema abordou temáticas bem constante nesses dias que envolveu paixão e violência.

Os próximos módulos serão de prática de montagem e de contação de história, sendo ministrados, respectivamente, por Eliane Correia e Carlos Ola. Ao final do curso, os alunos estarão em cena em espetáculos que estreiam no final de outubro.