Dois
grandes espetáculos serão apresentados no final de semana em Guaçuí, dentro do
projeto de Circulação Cultural do Estado. Trata-se de “Moxuara In Concert” e
“Poison”, um de música e outro de dança contemporânea. Enfim, uma programação
gratuita e que merece atenção do público guaçuiense e região.
Moxuara In Concert em Guaçuí
Os
sucessos que marcam os 27 anos de carreira do Grupo Moxuara vão conduzir o show
“Moxuara In Concert”. no dia 31 de
agosto, em Guaçuí. O espetáculo musical será apresentado no palco do Teatro
Municipal Fernando Torres, às 20 horas, com uma mistura de sons e ritmos
que unem o requinte da música clássica à música popular regional.
“Vamos
levar para Guacuí e para a Região do Caparaó, onde temos um público muito
cativo, os sucessos dos nossos 27 anos de carreira. O show “Moxuara In Concert”
é uma junção da música popular regional com a música clássica. Traz um
repertório intimista e sensível com pitadas de música percussiva ao som das
flautas bolivianas”, enfatiza Flávio Vezzoni, vocalista do grupo.
O
Grupo Moxuara nasceu no inverno de 1991, em Cariacica, Espírito Santo. Em sua
essência, estão músicas que abordam a beleza da natureza cantada em versos,
a vida urbana e suas relações intrínsecas com o homem do campo. Suas melodias,
ritmos e arranjos têm forte influência da música popular, erudita e
regional, os ritmos afro-brasileiros, instrumentos alternativos e expressões
regionais da linguagem popular.
Dança
contemporânea no Teatro Fernando Torres
Espetáculo de dança contemporânea “Poison”, inspirado
no livro "Eu, Maria Nilce", será apresentado neste
sábado, 1º de setembro, no Teatro Municipal Fernando Torres, em
Guaçuí. Uma mulher a frente do seu tempo:
assim pode ser retratada a colunista social Maria Nilce Magalhães, assassinada
em Vitória no dia 5 de julho de 1989. E trechos da história jornalista,
incluindo a sua morte, serão apresentados neste espetáculo com entrada franca.
O espetáculo é um mergulho no
passado da jornalista através da dança, que escancara aos olhos do espectador a
vida como ela é, com erros, acertos, beleza e violência, tal como foi a vida
dessa mulher. "Fomos em busca de detalhes e ficamos totalmente encantados
com a ousadia dela, que teve uma presença marcante na sociedade capixaba",
declara o produtor cultural Artênio Dutra, idealizador de Poison. “Nossa meta é
mostrar ao público o furacão que foi esta mulher de coragem, uma figura
realmente peculiar", afirma Artênio Dutra.
Oficina de dança
No
dia da apresentação de “Poison”, às 16 horas, a bailarina e bacharel em dança
Eliane Miranda vai ministrar, gratuitamente, uma oficina de dança contemporânea
voltada para alunos de escolas de dança, professores e alunos de escolas do Ensino
Médio. Os interessados devem se inscrever na hora no Balé Rick Reis, na Casa de
Veneranda, em Guaçuí.