segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Um balanço sobre o Festival Nacional de Teatro de Guaçuí




A cidade de Guaçuí realizou no período de 13 a 19 de agosto, o seu 18º Festival Nacional de Teatro, que é um dos mais importantes no cenário teatral do Espírito Santo, e que vem ganhando destaque em toda mídia nacional devido ao trabalho sério de compromisso com a qualidade exigida aos participantes, pela equipe realizadora.

Este evento ratifica o hábito da população da região do Caparaó em prestigiar os espetáculos que se apresentam no Festival desde o ano de 2000, e ao mesmo tempo em que conhece as diferenças culturais de cada região brasileira, quer seja do nordeste, do sudeste, do norte ou do sul do país. Ele ainda fomenta as artes cênicas, aproximando o público dos grupos e os grupos das aspirações do povo. O público, segundo seus organizadores, se envolve não só com o teatro, mas também com outras manifestações artísticas como a dança, fotografia e a literatura.
Mantendo sua estrutura dos anos anteriores, o Festguaçuí deste ano recebeu oito trabalhos adultos, seis para infância e juventude, e cinco de rua. Contou também com um espetáculo convidado, sendo do Coletivo Emaranhado, pela primeira vez no evento com o espetáculo Ser (Tão),que veio pelo projeto de Circulação do Estado. Também houve o lançamento do livro de Rômulo Musiello sobre o Grupo Ponto de Partida, um dos mais importantes no cenário teatral dos anos 70 e 80 em Vitória; e ainda a abertura oficial da Exposição “Quatro”, de Eder Gaioski, mostrando em fotografias os quatro últimos anos do Grupo “Gota, Pó e Poeira” em Curitiba – PR. 

 As mostras reuniram montagens do Sul do Estado do Espírito Santo, da grande Vitória, e ainda espetáculos inscritos de outras partes do Brasil, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e Minas Gerais, selecionados no ano passado, em setembro (tendo em vista a inscrição do Festival no edital setorial de artes cênicas, da Secretaria de Estado da Cultura) e alguns neste ano, devido à desistência de alguns trabalhos.
 O festival superou as expectativas e contou com uma casa lotada praticamente todos os dias nas diversas sessões, e movimentou a cidade de Guaçuí, aquecendo o cenário cultural da região do Caparaó. Hoje ele se confirma como um dos principais atrativos culturais do Espírito Santo. O evento é coordenado pelo Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira”, e contou com recursos do Funcultura – Secretaria de Estado da Cultura, da Prefeitura Municipal de Guaçuí e do comércio local.

Os trabalhos vencedores pelo o júri oficial (formado por Luiz Carlos Cardoso, Luiz Navarro, João Bosco Amaral e Samir Sigmeu Porto)  foram de companhias cariocas: Juvenal, Pita e o Velocípede – da Cia Pandorga; A farra do boi bumbá – da Cia Os Ciclomáticos; e O beijo no asfalto – da Cia CTI. Já pelo júri popular, os vencedores foram: Nos batidores da lona, da Cia Canta Circo, de São Paulo; Encontro- da Cia Tramp de Palhaços,  de São Paulo; e Couro de Cabra e a Promessa, da Trupe Iá Poco, esta de Vitória – ES. Como nos últimos três anos, o Festguaçuí ainda entregou o Troféu Paulo Honório da Costa ao grupo de destaque, sendo a Cia Távola, de Lauro de Freitas, com o belo espetáculo “O Candelabro”.









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