terça-feira, 3 de novembro de 2020

Continua aberto o cadastro da cultura para recebimento da Lei Aldir Blanc

 


Segue aberto ainda nesta semana o processo de cadastramento de trabalhadores da cultura para solicitar o auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc junto à Secult - ES. Para garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa, a Lei impõe critérios e pede comprovações de que esses trabalhadores precisam do auxílio então, no ato do cadastramento, é necessário comprovar critérios socioeconômicos e culturais.

Contemplando trabalhadores em diversos setores que encontram na cultura o seu sustento, o cadastramento que está aberto se refere ao Inciso I da lei e é destinado à pessoa física. O recurso disponibilizado é uma renda emergencial básica de cinco parcelas no valor de R$ 600.


Saiba quem pode receber o auxílio

Artesãos, brincantes, criadores e artistas da área circense, artes visuais, audiovisual, dança, música, ópera, teatro, design, moda, fotografia, cultura popular, gastronomia, literatura e patrimônio cultural, consultores e pesquisadores da área de cultura, educadores, oficineiros e instrutores, curadores, programadores, produtores, técnicos que atuam na área de cultura associados às áreas de cenografia, figurino, iluminação e sonorização.

A solicitação do auxílio emergencial será feita, exclusivamente, pela plataforma on-line Mapa Cultural ES, através do link https://mapa.cultura.es.gov.br/autenticacao/. Maiores informações na página da Secult – ES (secult.esgov.br), na aba da Lei Aldir Blanc.


Guaçuí realiza reunião com os fazedores de cultura

No dia 28 de outubro, no Teatro Fernando Torres, cumprindo os dispositivos de prevenção da Covid 19, aconteceu uma reunião com os artistas e produtores de cultura do município de Guaçuí, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, quando foi apresentada a regulamentação municipal da Lei Aldir Blanc e informes sobre os andamentos  de repasse dos recursos aos que possuem direito.

Com participação de membros do Conselho Municipal de Cultura e da Comissão de Implementação e Fiscalização da Lei Aldir Blanc em Guaçuí, o encontro serviu para retirar dúvidas, esclarecer que tem o direito nos incisos e traçar os próximos passos para contemplar os espaços culturais e os artistas e grupos, estes no inciso III, com apresentações de ativos culturais.


Tributo a Sérgio Blanc em sarau poético

O Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira realiza nesta quinta feira, dia 05 de novembro, às 19h30, um sarau poético online com textos do capixaba Sérgio Blank, falecido neste ano. O tributo reunirá cerca de 34 poemas, além de música e performance teatral, sendo realizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Vitória, dentro do Projeto da Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim.

O sarau “Os dias ímpares” será transmitido pelo canal do “Gota, Pó e Poeira” no youtube e retrata o universo conturbado e intenso do escritor e tem o apoio da Academia Guaçuiense de Letras e Cultura.


Exposição “Olhares em Desenho”

Continua em aberta à visitação na Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes a exposição “Olhares  em desenho”, com trabalhos em retrato e criação autoral, do jovem artista plástico Rafael Gouveia Oliveira. O universo dos mangás, quadrinhos e personagens de filmes e personalidades reais aparecem retratados em sua obra, mostrando o seu talento em lápis, caneta e nanquim.

Vale a pena conhecer!

terça-feira, 8 de setembro de 2020

A CULTURA SE ADAPTA A UMA NOVA REALIDADE

 


Tertúlia reuniu poesia, música e teatro

Aconteceu no último sábado, às 14h, ao vivo, a live “Tertúlia Poético-Teatral – O amor e seus caminhos”, transmitida pela TV-E e youtube. Com trechos das obras teatrais “Um solo para dois atores”  e “A cor desta noite”, e poemas e crônicas  do livro homônimo da jovem escritora Giulian Soares Ola, este colunista  Carlos Ola e seu filho Carlos Gabriel Soares Ola, apresentaram um sarau de aproximadamente uma hora de duração, com boa interação do público.


Tertúlia, como foi explicado na abertura do programa, é uma espécie de sarau literário em que reúne membros de uma família ou amigos, e são apresentadas várias modalidades artísticas e reflexões filosóficas ou literárias, tudo em casa. Foi muito comum na Europa, basicamente na Espanha, e se estendeu por algumas cidades do Rio Grande do Sul, no Brasil. Hoje faz parte de programações escolares.

O projeto foi aprovado pelo edital emergencial da Cultura – 1ª etapa – organizado pela Secult-ES e deve foi  disponibilizado em outras plataformas digitais, no Festival Conecta que permanece semanalmente com sua programação.


O grupo de teatro aos poucos busca o retorno

Com a possibilidade de alguns festivais online, o Grupo de Teatro “Gota, Pó e Poeira” retomou alguns ensaios, mantendo os cuidados devido à pandemia que ainda está presente no país, em busca de preparação para cumprir os convites  e pauta com espetáculos de rua e infantil.

Entre os espetáculos está “Que história é essa?”, de rua, que fala de questões políticas e envolve ainda reflexões sobre vida e morte. O tema é atual, trabalha com ironias, e é a montagem mais recente do grupo, com participação de Lucas Almeida, Matheus Soares, Rafaela Carvalho, João Batista de Moraes e Kaio Serafim. A gravação do ensaio deve acontecer na sexta feira, e será direcionada ao Festival de Teatro Cidade de Vitória.

O grupo retoma ainda os ensaios de seu clássico “Para sempre Rapunzel”, com objetivo de cumprir sua agenda no Projeto “Viagem pela literatura – Ver o livro ao vivo e em cores”, da Biblioteca Adelpho Poli Monjardim, de Vitória em outubro e novembro. No elenco: Aline Saraiva, Jacimar Henrique, Edmar da Silva, Eliane Correia, Kaio Serafim, Daniele Lino, Lucas Almeida e João Batista de Moraes. Na técnica Neuza de Souza e Matheus Soares.

As transmissões serão ao vivo e serão transmitidas em plataforma como youtube e facebook.


A Lei Aldir Blanc em Guaçuí

Foi finalizado na semana passada o plano de ação do município a ser postado na Plataforma + Brasil, para que os recursos da Lei Aldir Blanc cheguem a Guaçuí nas próximas semanas. 80% do valor vão ser repassados a espaços culturais cadastrados e referendados pelo Ministério do Turismo e cadastro estadual, e 20% destinados a editais de chamamento, que envolve apresentações de música, teatro, dança, recital literário, exposições  e cultura tradicional, .

A comissão responsável tem se reunido semanalmente para a regulamentação municipal da lei, e é formada por representantes da sociedade civil e por membros da administração pública.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

37 ANOS DO GRUPO DE TEATRO GOTA DE GUAÇUÍ

 

O Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira” comemorou seus 37 anos de existência no dia 15 de agosto com uma live de entrevistas com boa parte de seu elenco, comandada pela atriz Aline Saraiva, no último sábado. No encontro virtual pelo instagram, os atores falaram de suas experiências, personagens preferidos, momentos marcantes e o que esperam pós pandemia. Muitas lembranças ainda foram repassadas e o público ficou conhecendo parte da história da companhia.

O surgimento do Grupo

O Gota surgiu em 15 de agosto de 1983, quando um grupo de adolescentes e jovens do movimento da Igreja Católica resolveu montar trabalhos independentes do contexto religioso ou escolar, vendo no grupo uma possibilidade dessa realização. A partir daí, partiram para estudo de textos, pesquisas sobre o ato de fazer teatro e ainda de como estruturar um grupo. Nessa trajetória de 37 anos, os integrantes foram se modificando, porém sempre em busca de oficinas, festivais, mostras e intercâmbios.

A companhia guaçuiense é hoje uma referência no Estado do Espírito Santo, sendo um dos grupos mais ativos das terras capixabas. Seu processo de criação nunca sofreu qualquer interrupção e somada às suas montagens, vieram projetos de circulação de espetáculo, realização de mostras, e ainda a organização do Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, que acontece anualmente e sua transformação em Ponto de Cultura com o projeto Guaçuí em Cena.

As primeiras apresentações

Nesses 37 anos o grupo coleciona muitas histórias e prêmios. Mas para chegar ao estágio de hoje, fizeram desde apresentações em cima de caminhões a palcos grandiosos como os do Rio e São Paulo. As primeira apresentações do grupo foram com as peças “A Verdade” e “O médico à força”, no Salão dos Vicentinos em Guaçuí, e depois no Distrito de São Tiago. A poeira da estrada que dava acesso ao vilarejo parece que entranhou na história da companhia, e de lá para cá, uma importante página das artes cênicas capixabas foi escrita, com montagens que dialogam com Shakespeare, Molière, Soffredine, Guimarães Rosa, Machado de Assis, Bráulio Pedroso,  Magalhães Júnior, entre outros.

Na live do último sábado, participaram o diretor do Grupo – Carlos Ola, e os atores Ronny Pires, Neuza de Souza, Eliane Correia, Jacimar Henrique, Kaio Serafim, Rafaela Carvalho, Danielle Lino, além de ex participantes como Moacir Santos e Kalayne Karla. No chat também estiveram Eder Gaioski, Jacqueline Moreira, Klaus Lucas, Matheus Soares, entre outros, que compõem sua extensa lista de integrantes e apoiadores como Elizete Caser, da Biblioteca Municipal de Vitória, e diretores que já passaram por Guaçuí.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

COMEMORAÇÃO DO DIA DO ESCRITOR MOVIMENTA REDE SOCIAL


Parcerias promovem homenagens
Guaçuí comemorou o Dia do Escritor, na semana passada, com várias homenagens nas redes sociais promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes, com a parceria da professora de Língua Portuguesa Bi Glória e seus alunos.
A primeira homenagem aconteceu o dia 23 de julho, às 14 horas, na Secretaria Municipal de Cultura, quando a professora e o Secretário Leonardo Ridolfi promoveram a entrega de um certificado e uma medalha de honra ao mérito a alguns literatos de nosso município, entre eles Gessy Bazani, Weber Muller, Sônia Polido, Marcelo Sanglard, Adriana Chiesa, Rita Cogo, Edite Klotz, e este colunista.
Na ocasião cada um dos escritores gravaram um depoimento que foi veiculado nas redes sociais, bem como alunos da Secretaria Municipal de Educação fizeram a leitura de poemas dos homenageados da semana de forma virtual.
Também aconteceram diversas homenagens partindo de outras instituições como a Academia Guaçuiense de Letras e Cultura e o Instituto Histórico e Geográfico da cidade, este,  através do seu presidente Luiz Ferraz Moulin, relembrou a comendadora Jurema Moretz Sohn devido à sua contribuição as letras com seus contos e ensinamentos.
Monumento ao Cristo Redentor recebe revitalização
Com recém solicitação de Tombamento Histórico do Conselho Municipal de Cultura, o Monumento do Cristo Redentor, erigido pelo artesão Antônio Francisco Moreira, está passando por uma revitalização com pintura e melhoramentos, visando deixar o nosso maior cartão postal ainda mais bonito, numa parceria com uma empresa da região que vende tintas.
Os servidores da Secretaria Municipal de Cultura acompanharam todo o trabalho e pretendem liberar assim que possível – pós pandemia – o espaço para visitação. Muitos visitantes têm chegado até a portaria do atrativo e encontrado os portões fechados devido ao decreto emergencial e protocolo sanitário do Governo do Estado. Com isso o espaço vem passando por uma manutenção, que promete agradar ainda mais os turistas.
Grupo de Teatro fará live de 37 anos em agosto
O Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira pretende realizar no dia 15 de agosto uma live de 37 anos de fundação da companhia com a apresentação do espetáculo “A saga amorosa dos amantes Píramo e Tisbe”.
A primeira live do grupo nestes tempos de pandemia aconteceu no dia 30 de junho, no aniversário de 20 anos do Teatro Fernando Torres e foi um grande sucesso, com o público pedindo uma nova apresentação.
O elenco do grupo está sendo mobilizado e caso esteja tudo ocorrendo bem, a apresentação deverá ocorrer no canal do grupo no youtube, às 19 horas, prometendo boas gargalhadas aos espectadores.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Lei Aldir Blanc: Entenda como funciona e quem pode ser beneficiado


O município de Guaçuí está se mobilizando para receber os recursos da Lei Federal 14.017/2020, regulamentando seu CPF Cultural composto de Lei do Conselho Municipal de Cultura, Plano de Cultura e Fundo Municipal de Cultura, bem como realizando um cadastro de pessoas e entidades culturais - previsto como inventário dentro das atividades do seu Conselho de Patrimônio Cultural.

A "Lei Aldir Blanc", como ficou conhecida a lei 14.017/2020, prevê auxílio emergencial para o setor cultural durante a pandemia do novo coronavírus. De autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e de outros 23 deputados, o texto, aprovado na Câmara dos Deputados no fim de maio, e pelo Senado no início de junho, determina o repasse de R$ 3 bilhões para o setor. A sanção praticamente sem vetos pela Presidência da República ocorreu no dia 29 de junho, e ela agora aguarda MP (medida provisória) para o repasse dos recursos aos municípios.
Quem poderá receber o auxílio?
Trabalhadores que comprovem atuação no setor cultural nos últimos dois anos. Além disso, o trabalhador deve ter tido rendimentos no máximo de R$ 28.559,70 no ano de 2018.
Do valor geral, 20% serão destinados para a manutenção de espaços artísticos e micro e pequenas empresas culturais que tiveram as suas atividades interrompidas por conta das medidas de isolamento social. As empresas precisam comprovar cadastro municipal, estadual, distrital ou de pontos de cultura.

O recurso também poderá ser usado para editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural.
Quem não pode receber o auxílio?
Não poderão receber o auxílio aqueles que têm emprego formal ativo ou que são titulares do benefício previdenciário. O mesmo vale para os beneficiários do seguro-desemprego e para quem já recebe o auxílio emergencial pago a trabalhadores informais (o auxílio da Caixa).
Qual é o valor do auxílio?
A ajuda prevista pela Lei Aldir Blanc varia de R$ 3 mil a R$ 10 mil para espaços culturais e manifestações artísticas coletivas organizadas.
Para trabalhadores informais no setor cultural, a lei prevê uma complementação mensal de renda de R$ 600, em três parcelas.
Já os valores dos editais devem ser estipulados pelo gestor municipal ou estadual.

Há contrapartida obrigatória?
Após a reabertura, os espaços culturais que receberem o auxílio deverão realizar atividades para alunos de escolas públicas gratuitamente, ou promover atividades em espaços públicos, também de forma gratuita; já no campo dos editais e prêmios, atividades de forma semipresencial ou virtual.
Quais outras iniciativas devem ser contempladas?
A lei de auxílio emergencial também servirá para custear editais, chamadas públicas, cursos, produções audiovisuais, prêmios, manifestações culturais, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, entre outras ações, implementando a cadeia de produção.

Maiores informações na Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes de Guaçuí, ou no Conselho  Municipal de Patrimônio Cultural, este no Teatro Fernando Torres.


segunda-feira, 22 de junho de 2020

MUNICÍPIO SE PREPARA PARA A LEI ALDIR BLANC


Cultura cadastra artistas, manifestações e instituições de Guaçuí
Todos os trabalhadores da cultura e demais pessoas que atuam no setor cultural de Guaçuí estão sendo convocados para fazerem um cadastro que visa à atualização dos dados e ao mapeamento da situação da cultura no município. A convocação está sendo feita pela Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Semcultes) que, em articulação com o Conselho de Patrimônio Cultural, está dando apoio na parte de legislação e documental. O cadastro servirá como base de dados para definir aqueles que poderão ter direito aos benefícios previstos na Lei Emergencial da Cultura “Aldir Blanc”,  a ser sancionada pelo presidente da República, entre outros aspectos.
Para fazer o cadastro, o interessado deve acessar o site da Prefeitura de Guaçuí (www.guacui.es.gov.br) no qual há um link para acessar o formulário a ser preenchido por pessoas físicas, pessoas jurídicas e coletivos, manifestações, agrupamentos e comunidades. Esses formulários deverão ser entregues na sede da Semcultes, situada na Praça da Igreja Matriz (antigo Colégio São Geraldo), entre os dias 22 e 26 deste mês, no horário de 8 horas ao meio dia.
Além do formulário, deverão ser entregues cópias do CPF, Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho, cartão do CNPJ/MEI/Simples (no caso de pessoa jurídica), comprovante de residência, fotos e arquivos que comprovem a atividade declarada. Caso a pessoa não possua acesso à internet ou tiver dificuldade para o preenchimento do formulário, os servidores da Semcultes estarão à disposição para fazer a inscrição, mas as cópias dos documentos deverão ser entregues no mesmo dia.
20 anos do Teatro Fernando Torres
No próximo dia 30 de junho, às 19 horas, o Teatro Municipal Fernando Torres uma programação online em comemoração aos seus 20 anos de atividades. A programação constará da apresentação de uma peça teatral – Bumba meu boi, com o Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira, exibição de depoimentos, divulgação de seu histórico e fatos curiosos e inusitados de sua trajetória.
Diante da pandemia do Covid 19 e necessidade de distanciamento social, a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes e a coordenação do Teatro optaram por uma live e assim manter comemorar essa importante data para as artes guaçuienses.
A programação vai ser transmitida pelo canal do Gota, Pó e Poeira pelo youtub.
Grupo de Guaçuí participa de sarau virtual
O Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira participou no último sábado, dia 20 de junho, do Sarau da Matilde, coordenado pelos atores paulistas Erik Busoni e Evas Carreteiro, de São Caetano do Sul, que já estiveram se apresentando em nosso município por diversas vezes.
O Gota apresentou uma breve cena de Romeu e Julieta, inserindo no texto nuances de atualidade e humor. Embora com problemas de acústica devido ao local da live, a participação promoveu o reencontro de alguns atores depois de 90 dias de quarentena.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

A CULTURA DE GUAÇUÍ PERMANECE VIVA


Embora o período de pandemia tenha afetado diretamente a área cultural, algumas ações no município de Guaçuí têm acontecido mesmo que timidamente. Isso ocorre nos Conselhos de Cultura e de Turismo, na nova direção da Academia Guaçuiense de Letras e Cultura, no Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira e ainda nas áreas de dança e música.

O foco no individual, no resgate da memória e nas lives têm sido a tônica de nossas instituições e artistas que, e para manter o fazer cultural na ativa, estão buscando novos caminhos ou novos talentos.
Fragmentos teatrais nas redes e canais da internet
O Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira” tem postado diariamente fragmentos textuais de seus espetáculos para manter sua arte viva e matar a saudade dos palcos. Assim os atores falam textos de até um minuto, postam no instagram e no facebook, recordando importantes espetáculos, tais como “Bumba meu boi”, “Estórias de um povo de lá”, “A cor desta noite”, “Para sempre Rapunzel”, entre outros sucessos.
Também a sua direção participou de três lives que falam da trajetória do grupo, da formação do Festival Nacional de Teatro, da construção do Teatro Fernando Torres, e da memória das artes cênicas em Guaçuí. A primeira foi com ator e diretor goiano João Bosco do Amaral, a segunda com o diretor e produtor José Celso Cavalieri, e mais recentemente com as produtoras e atrizes Ludmila e Luana Rosa, de Vitória.
O tombamento do Cristo Redentor
Em busca de uma atuação mais forte no município, o Conselho Municipal de Cultura se reuniu virtualmente na semana passada e propôs algumas mudanças nos nomes dos seus conselheiros. Entre os assuntos em pauta estavam o apoio aos artistas e produtores de arte de Guaçuí e o processo de tombamento do Monumento ao Cristo Redentor, uma antiga aspiração do colegiado.

A idéia é que a partir do tombamento do Cristo Redentor, outros espaços e patrimônios - material e imaterial - da cidade também tenham garantida a sua permanência em seu formato mais próximo do original.
Novos autores no blog da Academia de Letras
Já a Academia Guaçuiense de Letras e Cultura vem apostando na publicação de poesias, crônicas e contos de novos autores da cidade. O projeto busca dar visibilidade aos novos literatos para que ocorra uma renovação nas letras guaçuienses.

Os textos estão postados no blog https://aguacuiensedeletras.blogspot.com/ e tem tido uma boa repercussão no cenário literário da cidade. Já foram publicados obras das escritoras Júlia Gonçalves e Rita Cogo. E nesta semana haverá mais publicações.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

A CULTURA SEGUE ONLINE EM TEMPOS DE PANDEMIA


Em Chamas representa Guaçuí em concurso
O EDP Live Bands Brasil 2020 está de volta para ajudar diversas bandas a conquistarem o seu lugar no placo de um dos maiores festivais de música da Europa.
A 5ª edição do concurso, promovido pela EDP Brasil, está em busca de novas bandas brasileiras independentes de rock ou pop rock, com talento e muita vontade de brilhar.
De Guaçuí concorre a banda de thrash metal Em Chamas, com o videoclipe The conspiracy of war. Fundada em 2012, é liderada pelo vocalista Guilherme Mandrake e tem os músicos Rondinele na bateria , Lucas no baixo , e Phillipe na guitarra. Com essa formação gravou um EP independente com 6 musicas intitulado CAPARAÓ THRASH.
Para votar, basta acessar o site https://edplivebands.edp.com/brasil/votacoes
Jovem escritora guaçuiense lança seu livro em inglês
A escritora Giulian Soares Ola foi notícia nos jornais da Grande Vitória no último final de semana nas colunas sociais e de cultura. Atualmente em Vila Velha, mas passando a quarentena em Guaçuí, ela lançou seu livro “O amor e todos seus caminhos” em inglês sob o título “Love and all of its ways”. Agora são duas versões do livro disponíveis online em meio à pandemia pela Amazon e pelo Kindle – ideal em tempos de livrarias fechadas devido à pandemia.
Com 167 páginas a obra é uma coleção de crônicas e poesias sobre os caminhos que o amor pode tomar. O livro é dividido em quatro partes: o início, o fim, a saudade e o recomeço.
Uma parte dos poemas e crônicas também poderá ser vista numa live aprovada pelo edital emergencial de cultura do Governo do Estado do Espírito Santo, dentro do espetáculo Tertúlia Poético-Teatral, que vai envolver teatro, literatura e música.
Mostra de curtas com tema ambiental lança seu edital
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guaçuí lançou nesta segunda feira o edital de participação na Mostra de Vídeo “Curtas – Tema Ambiental” que acontece tradicionalmente no dia 05 de junho, no Teatro Fernando Torres.
O tema deste ano será “Pandemia: o novo Coronavírus e suas implicações num contexto socioeconômico e ambiental” e poderão participar quaisquer alunos do 3º ao 9º ano, do Ensino Fundamental, e 1º ao 3º ano, do Ensino Médio, das escolas públicas municipal e estadual, escolas privadas, além da sociedade civil do município de Guaçuí (esta última, exclusivamente, na categoria vídeo formato livre).
As inscrições deverão ser feitas até o dia 29 de maio, pelo email meioambiente.mostra2020@gmail.com. Os vídeos serão divididos em quatro categorias: Melhor Vídeo em formato livre – escola e também exclusivamente para a sociedade civil –, Melhor Vídeo adaptado e Melhor Vídeo formato livre. Com no máximo 2 minutos, os vídeos deverão ser produzidos utilizando dispositivo móvel de boa qualidade (celular), sempre na posição horizontal, em lugar com boa iluminação, possuindo conteúdo inédito (não pode ser reprodução ou cópia de algo já existente).
O formato do vídeo tem que ser em MP4, com qualidade acima de 480p (normalmente, essa já é a qualidade original do próprio dispositivo móvel). Vale paródias, memes, poesias, animações e outras linguagens.

terça-feira, 5 de maio de 2020

ARTISTAS GUAÇUIENSES SE REINVENTAM NA PANDEMIA


Em tempos de pandemia e distanciamento social com os teatros, museus e espaços para show fechados, uma das classes profissionais mais sacrificadas são os artistas. Produtores, atores, músicos, cantores, técnicos, expositores, entre tantos outros, estão sem suas rendas e alguns passando por sérias necessidades financeiras e de produtos básicos de suas casas.
Na contramão desse quadro, são os artistas que estão tornando os dias em casa – para aqueles que realmente ficam isolados – melhores e mais bonitos, pois são as músicas, as novelas, as séries, os filmes, os produtores, os programas, entre outros, que fazem os dias e as noites mais fáceis de serem superadas. O livro voltou a ser um companheiro; a música embala os corações aflitos; e a arte de representar ocupa um espaço no olhar muitas vezes desamparado nesta pandemia.
O poder das lives
Para deixar mais próximo o artista de seu público, muitas lives surgiram para manter o vínculo entre ambos e dar um ar de ineditismo na programação das redes sociais e televisão. Músicos se reinventaram; atores tornaram-se declamadores e contadores de histórias; oficinas e cursos online vieram para ensinar aos mais jovens e aos mais adultos. Enfim, uma gama de oportunidades.
Atriz conta histórias na rede social
Em Guaçuí, Eliane Correia iniciou seu projeto de Quarentena de Contação de Histórias, com sua Companhia Mais um Ponto, Mais um Conto. O projeto ganhou dimensão estadual e foi citado nas páginas de importantes jornais do estado. A cada semana ela escolhe uma história e apresenta no instagran e ainda a deixa em suas redes sociais. A atriz ainda oferece oficinas e um momento de evangelização com passagens bíblicas.
Cantores e bandas fazem live
Na música os cantores Salvador Ibanez, Lívia Suhett,  Felipe Fernandes e Erick Duarte, e Odair de Paula têm feito apresentações através de seus canais e rede social, bem como as bandas Alternative Stage, Red Snow e Projeto Paralelo 80. Além de estarem divulgando o trabalho, alguns fazem campanha de arrecadação de doações a serem revertidas para as famílias carentes do município.
Aulas de dança online
A área de dança também não está parada. Rick Reis tem postado frequentemente aulas em sua rede social, com aulas de dança, dicas de bem estar, palavras de otimismo e saúde corporal. Foi a forma que ele encontrou, juntamente com a bailarina Rafaela Carvalho, para estarem mais próximos de seus alunos e público.
Grupo de Teatro tem sua história registrada
Já o Grupo “Gota, Pó e Poeira” aproveitou o momento para deixar prontas importantes passagens de sua história em dois documentários. O primeiro vai ser apresentado no site oficial da Prefeitura Municipal de Guaçuí e conta boa parte de seus 36 anos de circulação pelo Brasil; o outro está disponível no youtube - https://youtu.be/nfcyU9Z9Upc - sendo uma live com o ator João Bosco Amaral, de Goiás, falando da importância do Festival Nacional de Teatro de Guaçuí. Enfim, a cultura não parou!

quarta-feira, 22 de abril de 2020

OUTROS FATOS DA HISTÓRIA DE GUAÇUÍ


Sobre os nomes:
Dizem que quando aqui chegavam os bandeirantes, encontravam sempre uma manada de “veados brancos” à beira do rio, sendo caça fácil para os mesmos. Assim o rio recebeu o nome de Veado, e a vila também. E o nome do município foi sendo depois direcionado para a denominação do rio – São Miguel do Veado.
Com o passar dos anos, o nome do animal “veado” tomou um tom pejorativo, havendo um movimento na comunidade pela troca do nome. Diz a lenda que em um encontro do interventor da vila, no Palácio Anchieta, em visita ao governo do Estado, para discutir a mudança do nome do município com o governador, na época João Punaro, este vê entrando na baía de Vitória rebocado o navio Siqueira Campos, então é determinado que o nome seria este  - Siqueira Campos, que a comunidade desejava para São Miguel do Veado.
Por que Siqueira Campos?
O povo da época não aceitou muito bem, mas acatou o nome dado pelo governador porque era lei, porém quem ficou revoltado foi um padre que havia chegado da Itália, “bravo como os botocudos”, e que há pouco tempo tinha construído a Matriz de São Miguel Arcanjo - Pe. Miguel de Sanctis. Ele afirmou que o Santo iria ficar descontente com o ato e nas comemorações do padroeiro de São Miguel Arcanjo veio uma forte chuva de granizo que destelhou boa parte das casas da cidade.
E é somente em 1943, que o Presidente da República Getúlio Vargas influenciou os governantes estaduais brasileiros a usarem nomes originais em tupi guarani, língua indígena (os legítimos donos das terras brasileiras). Assim, Siqueira Campos torna-se Guaçuí.
A Matriz de São Miguel Arcanjo
A construção da Igreja Católica – Matriz de São Miguel Arcanjo -, foi a primeira construção de vulto do município, inaugurada no dia 29 de setembro de 1928. Os tijolos foram feitos na olaria do senhor Durval Emery (filho de dona Emiliana Emery).
Nos históricos da edificação da Igreja, conta-se que em 29 de setembro de 1923, às 16 horas (da tarde), começou a construção da Matriz. A capela, foi a Matriz provisória de 29 de setembro de 1924 até a inauguração da Matriz, em 29 de setembro de 1929.
Em janeiro de 1929 seria a inauguração, data do aniversário de D. Luiz Scorteganha, mas devido ao estado de saúde deste, foi transferida para setembro, dia 24. Nos documentos ainda constam que “todas as inaugurações, homenagens, translados, eram feitos em dia de São Miguel, pelo Pe. Miguel por devoção.”
O cemitério revelado
Um ano após o início da construção da Matriz nova, demoliu-se a Matriz velha, encontrando em seus escombros inúmeros esqueletos. E muitos se perguntaram na época se o lugar da igreja velha foi cemitério de famílias de desbravadores antes ou até de escravos.
Atrás de uma foto antiga se registrava que “a primeira doadora de terreno para a Matriz foi Alzira do Espírito Santo. Houve dois doadores em 1863 e um doador em 1869 (Registro em cartório em 1903 ou 1904, confirmado por D. Luiz Scorteganha em 1930)”.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DE GUAÇUÍ


Em 1820, oficialmente, começa a história de Guaçuí, porém há registros anteriores segundo diversos pesquisadores. No entanto, livros e revistas trazem que Manoel José Esteves de Lima explora a região à procura de riqueza (metais preciosos). Vindo de Mariana, Minas Gerais, chefiava uma “ bandeira”  composta de 72 pessoas que seguia o curso do rio Itapemirim. Eles chegam aos domínios do Barão do Itapemirim. Depois retornam para Alegre e Guaçuí. Dentre os membros da expedição, Justino Maria das Dores foi incumbido de aqui se estabelecer. Esteves de Lima, como não acha as pedras preciosas, fixa na região vários quartéis.
 

Uma disputa de Minas e Espírito Santo
A colonização começa a 29 de setembro de 1838, dia de São Miguel Arcanjo, quando Justino Maria das Dores e mais dez Bandeirantes estabelecem-se na circunvizinhança. Deram o início à organização e cultivo de terras, promovendo o desenvolvimento agrícola e econômico da região. Com eles estavam membros de muitas famílias importantes: Viana, Barbosa, Gomes de Azevedo, Carvalho, Ataíde, Aguiar Valim e Lobato.
Entre os desbravadores que se estabeleceram ao longo da bacia do rio, destacaram-se Luiz Francisco de Carvalho e José Luciano Lobato de Souza. Tornou-se lendária a disputa entre os dois.  José Luciano pretendia incorporar as terras deste povoado a Minas Gerais, enquanto Luiz Francisco de Carvalho defendia sua integração ao Espírito Santo. Com a vitória de Luiz Francisco, após decisões judiciais, José Luciano retornou a Minas Gerais, onde se fixou definitivamente, conforme promessa e aposta que havia feito. Eram homens de palavra!
 

O primeiro nome oficial – São Bom Jesus do Livramento
A primeira formação administrativa de Guaçuí teve início com a Resolução nº 122, de 25 de novembro de 1861, que cria a Subdelegacia de Polícia de Veado, na Paróquia de Alegre, município de Itapemirim, com limites pelo rio Itabapoana, a partir da barra de Castelo, e pelo Rio Preto, até a Serra do Caparaó. Era a divisão da época.
O primeiro nome oficial do município foi São Bom Jesus do Livramento, mas em 1866, decorrente da Lei Provincial nº 9, passou a denominar-se São Miguel do Veado em homenagem ao Santo do dia em que se dera a entrada dos pioneiros (29 de setembro), acrescentando ao nome a expressão “do veado” , tirado do rio que banha essa região. No entanto, há registros em documentos nomes anteriores: Bom Jesus do Rio Preto e Bom Jesus do Veado.

A emancipação política
Em 25 de dezembro de 1928, na transição do governo Nestor Gomes e Aristeu Aguiar, foi elevado à categoria de vila pela Lei Estadual nº 1688. E em 10 de janeiro de 1929, foi instalado o município, que com território desmembrado do município de Alegre ficou integrado pelos distritos de Veado (sede), São Tiago e Rio Preto (Dores), adquirindo foros de cidade pela lei estadual nº 1722, de 30 de dezembro de 1929.
Em janeiro de 1930, passou a denominar-se Siqueira Campos em homenagem aos bravos do Forte de Copacabana; e por Lei Estadual nº 1573, de 08 de agosto de 1931 foi criada a Comarca com um único termo, o próprio município, sendo a sua instalação no dia 03 de outubro do mesmo ano.
O primeiro prefeito eleito foi Manoel Monteiro Torres, pai do ator Fernando Torres, que ficou de outubro de 1929 a outubro de 1930, sendo cassado neste ano.

terça-feira, 7 de abril de 2020

GUAÇUÍ DE MUITAS HISTÓRIAS E SÍMBOLOS


A história do município de Guaçuí começa quando num lugar denominado Aldeamento, hoje localização do distrito de São Pedro de Rates, até princípios do século XIX, era domínio de tribos indígenas, os Puris (Botocudos). Eles eram ferozes e indomáveis, matavam os colonizadores e não permitiram durante um longo período de tempo que se ocupassem a região onde se encontra Guaçuí, pois para aqui se dirigiram  refugiando-se do avanço do invasor português. A fuga se deu também devido à expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, deixando desamparados os gentios.

A origem do nome
O nome Guaçuí tem origem indígena e, ao contrário do que muitos pensam e ensinam erroneamente, não significa “veado pequeno”. Há duas vertentes mais próximas da etmologia da palavra: segundo o estudo “Topônimos Capixaba”, de José Wlademiro Emery de Carvalho, significa “Rio Veado” ou “Águas do Veado”; já no livro “O incalistrado – Topônimos Capixabas de Origem Tupi”, de Samuel Machado Duarte, tem o significado “o Rio Grande” (Guassu-y), como se pronuncia.

Brasão
É de autoria do heraldista professor Arcinoé Antônio Peixoto, da Enciclopédia Heráldica Municipalista, evoca a raça colonizadora e principal formadora da nacionalidade.
Suas torres representam uma cidade de segunda grandeza, ou seja, sede de comarca.
A cor azul é símbolo de justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade.
A cruz de Lorena e o braço empunhando um punhal se constitui no símbolo de São Miguel Arcanjo.
As buzinas de caças, nas laterais, em estilo boaiadeiro, representam a pecuária.
O triplo mantel de jalde representa a Serra do Caparaó, centralizando o Pico da Bandeira.
A faixa ondada de blau  traz a significação do Rio Veado, que banha a cidade.
Nos ornamentos exteriores, veem-se o milho e o café, principais produtos oriundos de suas terras.
Na faixa vermelha, no listel de góles, centraliza o nome de Guaçuí com a frase que Cristo disse a Lázaro “Surge Et Ambula” (Levanta-te e anda), ladeado pela data de sua emancipação política em 25 de dezembro de 1928.

A Bandeira
Ela é esquartelada em cruz, lembrando nessa simbologia o espírito cristão de seu povo. O Brasão aplicado na bandeira representa o Governo Municipal. O losango branco representa a própria cidade - sede do município, com glória, esplendor e soberania. Já as faixas amarelas carregadas de sobrefaixas vermelhas representam a irradiação do poder municipal; e os quartéis de azul, simbolizam as propriedades rurais existentes no seu território, com a cor a indicar ainda justiça, nobreza, perseverança, zelo e lealdade.

O Hino
Traz as referências de sua formação étnica (o povo indígena), belezas naturais (fauna e flora), desenvolvimento agrícola (cafezais), suas riquezas minerais, a fé de seu povo e a vida bucólica de sua gente. A letra é do poeta e professor Antônio Carneiro Ribeiro, com música de Célia V. Ferraz de Oliveira.