De junho para cá muita coisa aconteceu no Espaço Cultural e Ponto de Cultura do Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira. Foram oficinas, peças teatrais, contação de história, ensaios, exibição de vídeos, residência artística e muitas trocas. Tudo isso para valorizar e fortalecer a cultura e as artes do município de Guaçuí e região.
No
período de 22 a 28 de junho aconteceu o 25º Festival Nacional de Teatro de
Guaçuí com três apresentações no Espaço Cultural e ainda bate papos com os
analistas das mostras com peças adultas e alternativas. Passaram pelo espaço os
espetáculos “Terra Cora”, da Cia da M.A.T.I.L.D.E. de São Caetano do
Sul, São Paulo; “Dois perdidos numa noite suja”, da Cia Futuros Carecas,
de Minas Gerais; e “Pão”, da Cia Sei lá o que de teatro, de Goiânia,
Goiás. O universo de Cora Coralina, o mundo marginal de Plínio Marcos, e a
irreverência de Tiago Renner vivendo Téspis, tomaram conta do espaço, numa
apropriação com poesia, reflexão e humor. Com isso a mostra de espetáculos
alternativos se consolida no Festival de Teatro de Guaçuí. (Fotos Eder Gaioski)
Para relembrar, saíram vencedores nas mostras oficiais os espetáculos "Piolin e Bejamim", de São Caetano do Sul, no palco adulto; "As aventuras de João, a princesa e o tapete voador", de Porto Alegre, no palco para infância e juventude; "Xinfrim", de Iracemápolis, no teatro de rua; e "Dois perdidos numa noite suja", no espaço alternativo. O troféu Paulo Honório da Costa, ofertado pelo grupo, ficou com Terra Cora, de São Caetano do Sul. (Fotos Eder Gaioski)
Dentro
dos módulos de formação do projeto aprovado pela lei Paulo Gustavo, do edital programação
continuada de espaços culturais da Secult-ES, aconteceu a Oficina Corpo Cênico
com a bailarina e atriz Eduarda Pascoal, com encerramento no mês de
agosto. A oficineira deu iniciação em dança para os participantes que culminou
numa apresentação com presença de convidados. E na sequência a atriz Eliane
Correia iniciou oficina de contação de histórias que se encerrou nesta
semana com apresentação de três narrativas com elementos sobrenaturais.
O
espaço ainda foi utilizado para ensaios de diversos espetáculos, entre eles “A
Sós”, do Grupo Teatral Caparaó, de Alegre; “Presa Fácil”, do
Coletivo Guaçuí em Cena; “A lenda de um homem sem nome” e “O guardião
do rio”, ambas do Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira. Também a música teve seu
momento, com ensaio da dupla “Os blues brothers”, com repertório voltado
para a Jovem Guarda, com interpretação de Anderson Américo e Kaio
Rodrigues.
Entre as apresentações, duas montagens receberam público espontâneo. A primeira foi “A lenda de um homem sem nome”, numa preparação para o Festival Nacional de Passos e Região. A peça foi apresentada no mês de julho e contou uma história capixaba, com base na lenda “A pedra do diabo”, de Adelpho Poli Monjardim. E em agosto teve a apresentação de “Presa Fácil”, do Coletivo Guaçuí Em Cena, dentro do edital da Lei Aldir Blanc do município de Guaçuí, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes.
Para dar sequência ao processo do espetáculo “Presa Fácil”, depois das
apresentações em agosto no Espaço, os atores Igor Nunes e Matheus
Soares, e os técnicos do espetáculo “Presa Fácil”, iniciaram uma residência
artística com o ator Luiz Carlos Cardoso, do Grupo Anônimos de Teatro de
Vitória, para estreia oficial no fim do ano. O ator e diretor já ministrou dois
módulos, dentro do edital nº 10/2024 de artes cênicas da Secult e Funcultura.
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