Nesta
semana é comemorado no Brasil, mais precisamente no dia 25 de julho, o dia do
escritor. Escolas estão se mobilizando para que a data não passe em branco,
pelo menos é a intenção dos estabelecimentos de ensino Isaura Marques da Silva
e José Antônio de Carvalho que têm projetos específicos e vão realizar na
Câmara Municipal algumas atividades, valorizando assim os literatos
guaçuienses.
A
ideia de homenagear todos os escritores no dia 25 de julho
surgiu a partir do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado na
década de 1960 pela União Brasileira de Escritores, sob a presidência de João
Peregrino Júnior e Jorge Amado, um dos principais nomes da literatura nacional,
e que nos deixou obras imortais como “Gabriela, Cravo e Canela” e “Tieta”.
Em nossa galeria de grandes
escritores, temos nomes como Antônio Carneiro Ribeiro, Gilvôn Mapeli, Ivanete
da Silva Glória Dalmácio, Miguel Lamas, Miguel Teodoro, Heliana Mara Soares,
Sônia Polido, Eliane Correia, Vera Moraes, Weber Muller, Rita Côgo, Roosevelt
Silveira, Ednéia Lanes, Luiz Ferraz Moulin, entre muitos e todos de grande
qualidade literária. No entanto, há muito que divulgar o trabalho desses
grandes autores, principalmente realizando saraus e mostras para que cheguem
aos leitores guaçuienses. Talvez pensar uma Feira Guaçuiense de Literatura seja
um primeiro passo para sua valorização.
Vale o registro ainda da Assembleia
Legislativa do Estado do Espírito Santo que sempre condecora os escritores
capixabas com a Comenda Rubem Braga, a qual tive a honra de receber através do
deputado Glauber Coelho e do Secretário de Estado em Exercício, na época,
Joelson Fernandes.
O Encontro
de Bandas em Guaçuí
A Praça João Acacinho foi tomada
pelos acordes dos instrumentos musicais de várias bandas de nossa região,
enchendo de harmonia a manhã e a tarde do domingo, dia 23 de julho. Quem passou
pelo centro da cidade ficou encantado com o I Encontro de Bandas de Guaçuí,
promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, principalmente pela atmosfera
bucólica que envolveu aquela tarde de inverno.
Um dos momentos mais emocionantes
foi a apresentação da Lira Santa Cecília, esta de Varre-Sai, que homenageou o
músico guaçuiense Mário Figueiredo, tocando alguns de seus arranjos em melodias
clássicas de seu repertório. O Maestro Wildes Ferreira fez questão de fazer sua
reverência ao instrumentista pelas belas contribuições musicais deixadas. Que
outros encontros como esse aconteçam em Guaçuí privilegiando a boa música!
Já no meio da praça, contribuindo
com a atmosfera de beleza do evento, o artesanato também se fez presente, com
exposição e venda de diversos produtos, desde sabonetes e aromatizadores de
extremo bom gosto, a bonecas e outras peças feitas em tecido e madeira. Entre
os artesãos estavam Elízia Del-Fiúme, Cibele Chambela e Rita Côgo que com muita
gentileza mostravam e vendiam seus produtos.
A tradição
e a fé
Os aspectos religiosos não podem
estar afastados da cultura, pois muito do que hoje é considerado artístico
estivera ligado à fé, e vice-versa. No último final de semana cerca de 177
jovens da Igreja Católica receberam o óleo da Crisma pelas mãos do pároco
Toninho e do Monsenhor Juarez, este de Cachoeiro. A Igreja São Miguel Arcanjo
no domingo de manhã esteve repleta numa demonstração de fé; o mesmo já havia
ocorrido no sábado anterior, quando acontecera a vigília da Crisma e, em ambas
as celebrações, a tradição, o sagrado e o simbólico ficaram evidentes.
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