segunda-feira, 24 de julho de 2017

BOA MÚSICA E ARTESANATO INVADEM A PRAÇA


Nesta semana é comemorado no Brasil, mais precisamente no dia 25 de julho, o dia do escritor. Escolas estão se mobilizando para que a data não passe em branco, pelo menos é a intenção dos estabelecimentos de ensino Isaura Marques da Silva e José Antônio de Carvalho que têm projetos específicos e vão realizar na Câmara Municipal algumas atividades, valorizando assim os literatos guaçuienses.
A ideia de homenagear todos os escritores no dia 25 de julho surgiu a partir do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado na década de 1960 pela União Brasileira de Escritores, sob a presidência de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, um dos principais nomes da literatura nacional, e que nos deixou obras imortais como “Gabriela, Cravo e Canela” e “Tieta”.

Em nossa galeria de grandes escritores, temos nomes como Antônio Carneiro Ribeiro, Gilvôn Mapeli, Ivanete da Silva Glória Dalmácio, Miguel Lamas, Miguel Teodoro, Heliana Mara Soares, Sônia Polido, Eliane Correia, Vera Moraes, Weber Muller, Rita Côgo, Roosevelt Silveira, Ednéia Lanes, Luiz Ferraz Moulin, entre muitos e todos de grande qualidade literária. No entanto, há muito que divulgar o trabalho desses grandes autores, principalmente realizando saraus e mostras para que cheguem aos leitores guaçuienses. Talvez pensar uma Feira Guaçuiense de Literatura seja um primeiro passo para sua valorização.
Vale o registro ainda da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo que sempre condecora os escritores capixabas com a Comenda Rubem Braga, a qual tive a honra de receber através do deputado Glauber Coelho e do Secretário de Estado em Exercício, na época, Joelson Fernandes.

O Encontro de Bandas em Guaçuí
A Praça João Acacinho foi tomada pelos acordes dos instrumentos musicais de várias bandas de nossa região, enchendo de harmonia a manhã e a tarde do domingo, dia 23 de julho. Quem passou pelo centro da cidade ficou encantado com o I Encontro de Bandas de Guaçuí, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, principalmente pela atmosfera bucólica que envolveu aquela tarde de inverno.
Um dos momentos mais emocionantes foi a apresentação da Lira Santa Cecília, esta de Varre-Sai, que homenageou o músico guaçuiense Mário Figueiredo, tocando alguns de seus arranjos em melodias clássicas de seu repertório. O Maestro Wildes Ferreira fez questão de fazer sua reverência ao instrumentista pelas belas contribuições musicais deixadas. Que outros encontros como esse aconteçam em Guaçuí privilegiando a boa música!
Já no meio da praça, contribuindo com a atmosfera de beleza do evento, o artesanato também se fez presente, com exposição e venda de diversos produtos, desde sabonetes e aromatizadores de extremo bom gosto, a bonecas e outras peças feitas em tecido e madeira. Entre os artesãos estavam Elízia Del-Fiúme, Cibele Chambela e Rita Côgo que com muita gentileza mostravam e vendiam seus produtos.

A tradição e a fé

Os aspectos religiosos não podem estar afastados da cultura, pois muito do que hoje é considerado artístico estivera ligado à fé, e vice-versa. No último final de semana cerca de 177 jovens da Igreja Católica receberam o óleo da Crisma pelas mãos do pároco Toninho e do Monsenhor Juarez, este de Cachoeiro. A Igreja São Miguel Arcanjo no domingo de manhã esteve repleta numa demonstração de fé; o mesmo já havia ocorrido no sábado anterior, quando acontecera a vigília da Crisma e, em ambas as celebrações, a tradição, o sagrado e o simbólico ficaram evidentes.

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